sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A contracepção após o nascimento do bebé

Após o nascimento do bebé, toda a nossa atenção é centrada em si, mas a verdade é que, mais tarde ou mais cedo, a actividade sexual do casal será retomada e é conveniente evitar uma nova gravidez, não só por questões relacionadas com a ligação da mãe com o bebé que acabou de nascer e da disponibilidade de que ele necessita, mas também porque curtos intervalos intergestacionais podem aumentar o risco de complicações tanto para a mãe, como para o novo feto. O ideal é esperar cerca de 2 anos.

É então muito importante fazer uma contracepção eficaz e segura no período pós-parto e, de preferência, que não interfira com a amamentação.

É verdade que, durante os primeiros 6 meses, caso o bebé se alimente exclusivamente com leite materno, a hipótese de engravidar é bastante reduzida – método contraceptivo natural. Mas o período de infertilidade durante a amamentação é incerto e imprevisível, havendo um risco de 2% de ocorrer uma nova gravidez. Basta também começar a substituir algumas mamadas por outro tipo de alimentação (sopas, papas,…) para a protecção natural diminuir. Assim sendo, a prevenção é fundamental.

Existem inúmeras opções contraceptivas no mercado, mas a mais indicada durante o período de amamentação é a pílula de progesterona de uso contínuo (a chamada mini-pílula), pois não contém estrogénio, inadequado para quem amamenta.
Outros métodos considerados eficazes e que não interferem com a amamentação são o preservativo, o dispositivo intra-uterino (DIU) e o implante subdérmico, sendo os dois últimos métodos duradouros. O DIU pode ser aplicado 4 semanas após o parto, tendo a duração de 5 ou 10, consoante o tipo de dispositivo. O implante, por sua vez, pode ser colocado 6 semanas após o parto, tendo a duração de 3 anos.

Existem outros métodos contraceptivos, mas que interferem com a qualidade e quantidade do leite materno: o anel vaginal e o contraceptivo oral combinado (a pílula normal). O diafragma também é outro método contraceptivo mas mais eficaz quando utilizado em conjunto com um espermicida.


Em casos extremos em que o casal decida que não quer mesmo ter mais filhos é possível optar por métodos definitivos como a vasectomia no homem ou a laqueação das trompas na mulher. Claro que esta é uma decisão séria que terá de ser muito bem pensada, uma vez que a vida é cheia de imprevistos e as verdades de hoje podem não ser as certezas de amanhã.



Sigam-nos no facebook AQUI!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...